Ao observar o quadro acima, podemos ver que algumas legislações no mundo estão atentas a estimular um maior envolvimento dos homens na criação dos filhos.
Conforme relatado na Revista Super Interessante (Agosto 2013 - Edição de Aniversário), na Alemanha a mãe tem licença obrigatória de 2 meses e cada membro do casal pode requerer outros 12 meses, com direito a 67% do salário. O direito não precisa ser requerido no nascimento, podendo ser usufruído até o prazo de 3 anos após o parto.
No Canadá é garantido ao casal 245 dias de licença com remuneração de 55% da original. É uma licença opcional compartilhada, ou seja, a divisão de dias fica a critério do casal. Famílias de baixa renda ganham uma renda extra.
Já na Noruega, conforme consta no site Mundo Ovo, a mãe desfruta de 9 semanas (3 antes do parto e 6 depois), o pai de 12 semanas e o restante - 25 semanas - fica a critério do casal. Se desejável, podem ser acrescentadas mais 10 semanas de licença opcional compartilhada, mas nesse caso será recebido 80% do salário.
Um dos grandes benefícios de iniciativas assim é a tendência de se diminuir as desvantagens das mulheres em conseguir trabalho. No caso do Brasil, como um significativo número de mulheres precisa ajudar no orçamento doméstico, sejam solteiras ou casadas, essa é uma ideia que eventualmente afetaria a resistência de alguns empregadores na contratação de força de trabalho feminina.
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