O castigo da morte era uma triste certeza sobre toda terra do Egito. A morte dos primogênitos era o resultado da reiterada recusa em obedecer a Deus. Por isso a morte tinha que visitar todas as famílias, sem exceção. Mas para o Seu povo, Deus ofereceu uma saída. Nas famílias judias também haveria morte, mas Deus aceitaria o sacrifício de um cordeiro sem defeito em lugar dos primogênitos judeus. Assim, Moisés ordenou ao povo que antes da hora marcada por Deus para a execução da última praga, um cordeiro de um ano fosse imolado em favor de cada família. O sangue desse animal inocente seria pincelado na parte superior das portas. Simbolicamente o sangue serviria de “cobertura” para os que estivessem dentro da casa. Desse modo, quando o anjo do Senhor viesse executar o castigo, não tocaria na casa onde um sacrifício tivesse sido feito. Foi assim a primeira páscoa, cujo relato completo pode ser lido em Êxodo 12.
A páscoa cristã encontra seu sentido nos eventos ocorridos no Egito. O castigo, a morte por rebeldia e o sacrifício substitutivo, tudo apontava para outra celebração pascal ocorrida em Jerusalém, na qual a morte do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, providenciaria salvação pelo derramamento do seu sangue.
A Bíblia diz: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3:16). Com foi no Egito, Deus mesmo, em um ato de misericórdia, providenciou o único escape da morte. A rebeldia contra o Deus que nos criou para Sua glória tem um resultado: a morte eterna. E a verdade é que todos nos rebelamos contra o Criador, pois “todos pecaram”, diz palavra de Deus.
Páscoa é a lembrança do amor de Deus, entregando Seu único Filho para ser morte em nosso lugar, a fim de que, com Ele vivamos eternamente. "E não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos" (At. 4:12).
Feliz Páscoa com o Senhor!
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Autor: Pr. Jenuan Lira ♦ Igreja Bíblica Batista do Planalto
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