A Doença do Beijo (também conhecida como Mononucleose Infecciosa) é uma enfermidade viral infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr, um tipo de vírus Herpes no qual mais de 90% dos adultos já foram expostos e que é transmitido principalmente pela saliva. Em geral, é uma doença leve que pode passar despercebida ou mostrar apenas sintomas de fraqueza e cansaço.
O vírus de Epstein-Barr afeta os linfócitos, que são células brancas do sangue que participam do sistema imune adaptativo. A maioria das pessoas está exposta a este vírus desde a infância, neste caso a doença não produz sintomas perceptíveis ou são apenas sintomas semelhantes a uma gripe. Nos países em desenvolvimento, as pessoas estão expostas ao vírus mais cedo na infância do que em países desenvolvidos. Devido a isto, a doença em sua forma observável é mais comum nos países desenvolvidos. Também é mais comum entre adolescentes e adultos jovens.
Especialmente em adolescentes e jovens adultos, a doença do beijo se caracteriza por febre, dor de garganta e fadiga, junto com outros possíveis sinais e sintomas. Pode ser diagnosticada através da observância dos sintomas, e também confirmada mediante vários testes de diagnostico.
Homens e mulheres são igualmente suscetíveis a contrair a doença do beijo. As pessoas de pele branca nos EUA são trinta vezes mais propensas a infectar-se que os afro americanos. As crianças também podem contrair a infecção; no entanto, os sintomas não lhes afeta de maneira significativa e se recuperam da doença mais rapidamente. Quase a metade das novas infecções ocorre antes dos cinco anos de idade, mas esta proporção tende a diminuir com o tempo nos países desenvolvidos levando-se em conta a higiene.
Embora a doença raramente seja fatal, às vezes o vírus permanece nas células do sangue, afetando a pessoa o resto de sua vida. Em todos os casos, a pessoa excreta a doença de forma intermitente na saliva durante toda sua vida. Em alguns casos, com maior frequência em adolescentes, a doença pode levar a fadiga crônica. A investigação também mostra que as pessoas afetadas com a doença são mais suscetíveis a contrair esclerose múltipla.
HISTÓRIA
A doença do beijo foi identificada como um processo infeccioso por Nil Filatov em 1887 e de maneira independente por Emil Pfeiffer em 1889. Daí ser conhecida como Doença de Pfeiffer ou Doença de Filatov. Anteriormente, a mononucleose havia sido identificada como uma síndrome clinica que consistia em febre, faringite e adenopatia. Aparte o nome coloquial de “Enfermidade do Beijo” (devido a sua transmissão pela saliva), também é conhecida por “Mono” na América do Norte e febre glandular ou febre monicítica em outros países.
Em 1920, a mononucleose infecciosa, foi reconhecida e descrita pela primeira vez em seis pacientes por E.Larey e H.Douglas Sprunt no Boletim do Hospital John Hopkins sob o título: “Leucocitose mononuclear em reação a uma infecção aguda (mononucleose infecciosa)”. Neste momento, o vírus Epstein-Barr ainda não havia sido descoberto e isolado.
A associação entre o vírus de Epstein-Barr e a enfermidade do beijo foi reconhecida em 1968 por Diehl, Henle e Kohn.
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Fonte: Site Doença do Beijo
O vírus de Epstein-Barr afeta os linfócitos, que são células brancas do sangue que participam do sistema imune adaptativo. A maioria das pessoas está exposta a este vírus desde a infância, neste caso a doença não produz sintomas perceptíveis ou são apenas sintomas semelhantes a uma gripe. Nos países em desenvolvimento, as pessoas estão expostas ao vírus mais cedo na infância do que em países desenvolvidos. Devido a isto, a doença em sua forma observável é mais comum nos países desenvolvidos. Também é mais comum entre adolescentes e adultos jovens.
Especialmente em adolescentes e jovens adultos, a doença do beijo se caracteriza por febre, dor de garganta e fadiga, junto com outros possíveis sinais e sintomas. Pode ser diagnosticada através da observância dos sintomas, e também confirmada mediante vários testes de diagnostico.
Homens e mulheres são igualmente suscetíveis a contrair a doença do beijo. As pessoas de pele branca nos EUA são trinta vezes mais propensas a infectar-se que os afro americanos. As crianças também podem contrair a infecção; no entanto, os sintomas não lhes afeta de maneira significativa e se recuperam da doença mais rapidamente. Quase a metade das novas infecções ocorre antes dos cinco anos de idade, mas esta proporção tende a diminuir com o tempo nos países desenvolvidos levando-se em conta a higiene.
Embora a doença raramente seja fatal, às vezes o vírus permanece nas células do sangue, afetando a pessoa o resto de sua vida. Em todos os casos, a pessoa excreta a doença de forma intermitente na saliva durante toda sua vida. Em alguns casos, com maior frequência em adolescentes, a doença pode levar a fadiga crônica. A investigação também mostra que as pessoas afetadas com a doença são mais suscetíveis a contrair esclerose múltipla.
HISTÓRIA
A doença do beijo foi identificada como um processo infeccioso por Nil Filatov em 1887 e de maneira independente por Emil Pfeiffer em 1889. Daí ser conhecida como Doença de Pfeiffer ou Doença de Filatov. Anteriormente, a mononucleose havia sido identificada como uma síndrome clinica que consistia em febre, faringite e adenopatia. Aparte o nome coloquial de “Enfermidade do Beijo” (devido a sua transmissão pela saliva), também é conhecida por “Mono” na América do Norte e febre glandular ou febre monicítica em outros países.
Em 1920, a mononucleose infecciosa, foi reconhecida e descrita pela primeira vez em seis pacientes por E.Larey e H.Douglas Sprunt no Boletim do Hospital John Hopkins sob o título: “Leucocitose mononuclear em reação a uma infecção aguda (mononucleose infecciosa)”. Neste momento, o vírus Epstein-Barr ainda não havia sido descoberto e isolado.
A associação entre o vírus de Epstein-Barr e a enfermidade do beijo foi reconhecida em 1968 por Diehl, Henle e Kohn.
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Fonte: Site Doença do Beijo
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