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"Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma;
e o que tens preparado, para quem será?" Lc. 12:20


- Alô? Oi! Steve Jobs se foi.
- O quê? Sério?
- Sério. Ele se foi.
- Mas como se foi? O insuperável programador não conseguiu se reprogramar? Ele não tinha tecnologia para fazer isso?
- Não, não tinha. Ele se foi.
- Quem diria...? Simples assim?

Conversas como essa devem ter corrido ao redor do mundo desde que saiu a notícia da morte de Steve Jobs, o cofundador e principal responsável pelo sucesso da Apple. Depois de anos lutando contra o câncer de pâncreas, Steve perdeu a batalha.

Há uma porção de coisas que as pessoas sabem acerca de Steve Jobs, mas o mundo não sabe que ele era movido por convições religiosas e pela poderosa e necessária força da adoração. Em uma viagem à Índia, Jobs se converteu ao budismo, mas não foi um fiel seguidor dos preceitos dessa religião. Na verdade sua relgião era a Apple, e seu deus era ele próprio. Era assim que ele pensava e por essa convição agia. Sua mensagem é clara quanto a isso. Sem a menor modéstia, ele declarou certa vez: "A apple está relacionada as pessoas que querem usar o computador para mudar o mundo... para ajudá-las a fazer coisas diferentes". Eis o sonho grandioso de Jobs. Suas aspirações iam muito além daquelas que figuram no horizonte de meros mortais. O deus Jobs é auto-suficiente e independente, por isso dispensa o verdadeiro Deus. A história está nas suas mãos. Ele pensa, ele faz. Não precisa levar em conta o controle de Deus sobre o mundo. Conforme seu credo, para construir um sonho grandioso, o homem apenas precisa de inteligência, trabalho, boa administração e propaganda. O resto vem como consequência.

Em entrevista à revista Times, em 1997, Jobs declarou: "Eu penso que a vida é uma coisa inteligente... as coisas não acontecem por acaso". É difícil dizer exatamente o que Jobs estava expressando nessas palavras, principalmente se levarmos em conta o fato da sua conversão ao budismo. Entretanto, não seria muito concluir que ele acreditava na capacidade humana para criar ou recriar sua realidade. Certamente, Jobs não está pensando no preceito budista do Karma, pois neste caso ele teria sido um pouco mais envolvido em projetos filantrópicos, até seguindo o exemplo do seu concorrente, Bill Gates. O plano inteligente e determinado que Jobs segue é o seu próprio plano. Jobs não se vê dependente de nenhum outro plano, exceto dos que ele mesmo estabelece. A busca incansável pela excelência, que em si não é má, era outro ídolo da religião da Apple. Para fazer o melhor produto e ter os prazos cumpridos, Jobs exigia a completa fidelidade dos seus empregados. Era seu orgulho descrever o quanto a equipe da Apple trabalhava incansavelmente durante as noites, finais de semana e até no natal. Os engenheiros que trabalharam no projeto inicial do primeiro Mac terminaram com problemas em suas famílias por terem se isolado delas, por conta da intensa carga de trabalho. Ninguém consegue alcançar posição na empresa de Jobs se não fizer voto de fidelidade à empresa e entregar-lhe a própria alma.

Steve Jobs tinha a convicção de que sua missão era "acrescentar um dente à engrenagem da história". Sem dúvida, sua obra foi diferenciada e sua marca vai permanecer por muito tempo ainda na história humana. Mas, chegou o momento em que faltou um dente na engrenagem da sua própria vida, e ele não conseguiu mais fazê-la rodar. Embora cercado de todas as "maravilhas" da tecnologia, Jobs não consegui acrescentar um pequeno 'byte' ao curso da sua vida. Assim, partiu aos 56 anos.

Em vida, Jobs se destacou pela capacidade de marcar seu auditório com suas mensagens inteligentes e inesquecíveis. Esta semana, ele subiu pela última vez ao palco da vida e deixou sua última mensagem: "Tudo passa rapidamente e nós voamos... A vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui... todo homem, por mais firme que esteja é pura vaidade". Como seria bom se o mundo ouvisse atento esta última campanha publicitária de Steve Jobs. De todas as suas palavras essas são certamente as mais importantes.

- Ooooooooi? Pois é, simples assim.
- Steve se foi... Quem diria?
- E eu também irei...O que dirão?

A serviço do Mestre,
Pr. Jenuan Lira
Igreja Bíblica Batista do Planalto


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