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Flagrante no Mar Mediterrâneo nesta segunda-feira: Pacifistas esperando soldados israelenses que fariam a vistoria em navio carregado com ajuda humanitária destinada aos árabes da Faixa de Gaza. Fonte: The Jerusalem Post


Nesta segunda-feira, 31, o mundo uma vez mais se deliciou com sua principal fonte de notícias: Israel. O destaque do dia em quase todos os portais foi: “Israel ataca navio de ajuda humanitária para Gaza!”. Ah! Não tem manchete mais doce para os inimigos dos judeus. E como a moda do momento são os fóruns das edições virtuais dos jornais impressos, a carga de comentários inconseqüentes é dobrada.

Num grande portal alguém escreve: “Estive em Israel, em um período de relativa paz entre judeus e palestinos, e pude testemunhar que os palestinos são tratados como seres inferiores, quase como animais, pelos representantes do povo eleito”.

Mentira. Dizer que as autoridades israelenses tratam mal os árabes que aqui residem é opinião de quem nunca esteve em Israel ou de alguém que é descaradamente mentiroso. As autoridades locais são, como quase todos os habitantes desta parte do globo, impessoais, distantes, profissionais. Sejam seus interlocutores árabes ou judeus. Volta e meia se permitem um sorriso quando vêem diante de um Passaporte brasileiro. Vocês não fazem idéia de como nosso povo é querido por aqui!

Noutra participação, uma leitora protesta: “Como parte da humanidade, subscrevo minha mais veemente indignação contra o ataque militar desfechado por Israel contra o comboio de ajuda humanitária da ONU”.

Comboio da ONU? Donde ela tirou esta idéia? Os barcos fazem parte de um comboio islâmico-esquerdista com militantes de diversas nações pró-árabes.

Claro que comentários racistas, anti-semitas e nazistas são veiculados aos borbotões e não merecem citação aqui.

Mas, afinal de contas, qual a verdade por trás das ações de Israel nesta segunda-feira? Bem, vamos por partes.

O navio interceptado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) chama-se Marvi Marmara e faz parte de uma flotilha de seis embarcações supostamente carregada de ajuda humanitária para os moradores da Faixa de Gaza. Digo “supostamente”, pois a menos de um ano as mesmas FDI abordaram outro navio “humanitário” onde foram encontradas toneladas de armas para os grupos terroristas atuantes no enclave árabe localizado no território israelense. Ou seja, Israel tem motivos de sobra para agir preventivamente, pois há precedentes de falcatrua neste tipo de operação.

Sabendo que está sempre no olho-do-furacão da mídia mundial, Israel calcula cada uma das suas ações, de modo a não violar nenhuma convenção internacional. Detentora dos mais modernos meios de comunicação, as FDI não só abordaram antecipadamente o navio em questão como filmaram cada passo da operação. Desta forma, cercaram-se de garantias legais para defesa futura em possíveis tribunais de acusação.
(Clique no vídeo dessa matéria e veja as advertências dirigidas ao comandante do Marvi Marmara)

Mas, afinal de contas, quem eram as pessoas presentes no comboio formado pela flotilha dita humanitária?

Talvez observando o currículo de uma brasileira, descendente de Coreanos, que estava no maior barco da flotilha, possamos lançar luzes sobre esse enigma. Iara Lee é uma jovem idealista, fundadora da “Caipirinha Fundation”, aparentemente uma companhia cultural cujo tripé ideológico é “Faça Filmes e não Guerra”; “Faça Música e não Guerra” e “Faça Comida e não Guerra”. Sua página na Internet aponta para mais de uma centena de organização com as quais ela mantém algum tipo de vínculo.

Praticamente todas são esquerdistas ou árabes, inclusive grupos de apoio ao regime de Mahamoud Ahamadnejad e a prosaica Pyongang University of Science and Technology onde ela, aparentemente, faz parte de um seleto grupo de professores internacionais dispostos a apoiar o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia da Coréia do Norte (!). Para quem fundou uma organização baseada no desejo de fazer Filmes, Música e Comida ao invés de Guerras, creio que associar-se às autoridades da Coréia do Norte não é a opção mais sensata.

Bem, em todo caso, Iara Lee representa bem os 750 ativistas pró-palestinos que estavam divididos nos 6 barcos.

Mas, tem algo mais escabroso ainda nesta história. O maior navio do comboio, justamente o que foi abordado por Israel, conduzia algo em torno de 600 pessoas e navegava sob bandeira turca. A tripulação e convidados a bordo eram, em sua maioria, membros de uma obscura organização chamada Insani Yardım Vakfi, cujo nome é mais conhecido pea sigla ocidentalizada IHH, que traduzida não é “Insana”, como possa parecer, mas “Fundo de Ajuda Humanitária”.

A tal IHH tem uma aberta ligação com lideranças turcas e do grupo terrorista Hamas. De fato faz ações pontuais de filantropia entre grupos islâmicos, tendo uma singela predileção para aqueles que são mais radicais, preferencialmente os ativistas do Jihad Islâmico.

Grupo criado em1992, tem a sede em Istambul, onde está estabelecido desde 1995. É dirigido por Bülent Yildirim, um radical islâmico, anti-americano, ligado à Irmandade Muçulmana, grupo considerado como “O Pai” do Hamas).

Para quem quiser se aprofundar mais conhecendo os meandros que compõem esta organização, inclusive suas ligações com a Al-Qaeda, sugiro que leia um bom artigo existente sobre eles na Internet e que pode ser acessado clicando aqui.

O navio da IHH, Mavi Marmara, deixou Istambul, em 22 de maio contando com mais de 100 ativistas do grupo e em Antalya recebeu o restante dos 500 passageiros que estão a bordo.

Em entrevista para a imprensa, no dia 7 de abril passado, o líder da IHH, Bülent Yildirim já dava o tom do que esperava fazer quando se aproximasse da costa israelense. Provocativamente, Yildirim disse que a frota seria um “teste” para Israel, dando a entender que provocaria as autoridades israelenses, fato que acabou sendo concretizado na madrugada desta segunda-feira.

No dia 23 de maio passado, o web-site da organização dizia que se houvesse impedimento para a frota chegar à Faixa de Gaza, Israel ficaria isolado no mundo e colheria os frutos dos danos que causaria a si próprio.

Foi fundamentado neste currículo e vociferando estas ameaças que a flotilha chegou à costa de Gaza.

A foto do início desta matéria mostra um flagrante registrado pelos jornalistas que acompanhavam o comboio, e dá uma idéia do que os soldados israelenses encontraram quando abordaram a embarcação que não respeitou as advertências anteriormente feitas.

Ao interceptar o navio, as FDI estavam preparadas e, ao mesmo ainda tinham vívidas na memória lembranças do que grupos como estes são capazes de fazer. Em outubro do ano 2000, três soldados israelenses se perderam ao voltar para o quartel onde estavam baseados e foram detidos por soldados da Autoridade Palestina (AP) na Cisjordânia.

Levados para uma delegacia de Ramallah, foram linchados por uma turba de mais de mil árabes que cercaram o prédio da delegacia e, com a ajuda de policiais da própria AP, tiveram seus corpos retalhados. A cena de um árabe, com as mãos manchadas de sangue, comemorando a decapitação do jovem israelense chocou o mundo.

Turba de árabes faz linchamento de soldados israelenses em Ramallah no ano 2000. Esta cena esteve perto de se repetir nesta segunda-feira.

Dois vídeos distribuídos no final da tarde pelas FDI mostram os quão próximos os soldados israelenses estiveram de uma reedição das cenas de Ramallah há 10 anos.
Por tudo isso, pessoas sensatas (e informadas) de todo o mundo estão solidárias com Israel. Você que acaba de tomar conhecimento destes fatos, pegue o link desta matéria e divulgue para o maior número de pessoas que puder. Israel não precisa de aliados. Israel já tem SEU aliado ETERNO. Neste momento é A Verdade quem precisa de aliados. Divulgue-a.

Assista, nessa matéria, dois vídeos divulgados pelas FDI no final da tarde em Israel. Filmados com câmera com recursos de infravermelho, a ação aconteceu de madrugada, quando sorrateiramente os barcos, com suposta ajuda humanitária, procuravam se aproximar da Faixa de Gaza.

Por que entrar sorrateiros e de madrugada se se tratava de uma ação legítima? Com a palavra, os pacifistas...
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